O que mais foi discutido foi o caso dos nossos vizinhos argentinos. Desde o ano passado, o jornal de maior impacto no país, o "Clarín" teve de sair de circulação por ordem da presidente Cristina Kirchner, que o acusava de fazer grave oposição ao governo. Um atentado enorme a liberdade de imprensa no país. Além dessa repressão ao grupo, estão acontecendo agressões a repórteres e entraves de informações do bem público. Será, inclusive, enviada uma missão da SIP ao país para se solidarizar ao Grupo Clarín e protestar contra a repressão ao jornal. O real objetivo do Kirchner é criar uma imprensa única e oficial do governo, algo que pouco acontece no mundo. Se ela alcançar seu objetivo, os cidadãos não terão a liberdade de escolher em qual veículo querem se informar, e os jornais, ao invés de agir a favor da população, agirão a favor de quem está no poder. Isso vai contra ao objetivo da imprensa existente nas democracias. Apenas a Venezuela e Equador tentam adotar esse modelo.
Hoje, há também um problema vigente, que ocorre principalmente na Bolívia e México, o sequestro seguido de morte de jornalistas por grupos de traficantes de drogas, mais conhecido como cartel. Segundo a Comissão Nacional de Direitos Humanos, só no México, 82 jornalistas foram mortos e 16 desaparecidos. Isso simboliza atraso e que a liberdade de imprensa no país é restrita. Segundo debates no evento promovido pela SIP, o governo mexicano não se esforça o suficiente para tentar impedir essa ações criminosas.
No Brasil acontecem atentados a jornalistas por parte de facções criminosas, atualmente milícias. Ninguém se esquece do repórter e do fotógrafo torturados na favela do Batan, zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo a associação Nacional dos Jornais (ANJ), foram 28 casos de violência contra jornalistas em aproximadamente sete meses.

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