Conhecer a real função do jornalista é fundamental quando se escolhe a profissão para o resto da vida. Deve-se ter a noção que o jornalista tem de trabalhar em defesa do público, tentando noticiar o que se passa, em diversos setores da sociedade. Ele deve ser, em grande parte, independente ao seu contratante. O zelo pelo bem público é a chave para entender o papel do jornalista. Na assessoria de imprensa isso não ocorre.
Desde que foi inventada a profissão de assessor de imprensa, seu dever nunca foi defender o interesse público acima do privado. Acontece o inverso, pois este trabalho pede que o profissional atenda as necessidades da sua empresa, e que a defenda sempre. Além disso, divulgar novidades, oportunidades, explicar o funcionamento. Tem de se trabalhar, sempre, ajudando seu contratante. Nesse sentido o assessor não é jornalista. A confusão pode vir pelo das duas profissões terem de comunicar algo, tanto os assessores como os jornalistas precisam passar informações. Isso pode vir através da escrita e da fala. O assessor de imprensa, usualmente, é graduado em jornalismo, mas não exerce a profissão. As semelhanças param por aí, os papéis são distintos.
Ambas as profissões são dignas e requerem suas dificuldades. Há casos em que o profissional começa como jornalista e termina como assessor. O jornalismo requer mais riscos, é uma profissão maçante e mais cansativa, se comparada a assessoria. O jornalista se arrisca, se envolve com meios ilícitos , procura fontes que não querem informar. O assessor tem tarefas menos cansativas, mas não mais fáceis.
Jornalista é aquele que investiga, alguém que trabalhe em uma redação, entenda-se esse conceito como qualquer reunião que defina uma pauta. Aquela realidade vivida em uma redação dá ao cidadão a áurea de jornalista e o faz aprender a profissão.
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