Já na televisão, os recursos estão, basicamente, voltadas as matérias que dão audiência. Em vez de servir o interesse público, a TV prefere se voltar ao interesse do público, produzindo coisas sensacionalistas, que vão chocar seus telespectadores. São essas matérias que dão retorno financeiro e de audiência, e como se trata de empresas privadas, é, relativamente, justificável que elas procurem esse retorno. Com isso, o jornalismo investigativo parece se confabular em uma crise. O seu modo e veículo de produção devem ser alterados.
É nesse contexto que surge uma possível alternativa para a investigação no jornalismo. Organizações independentes, que estão fora da grande imprensa, antes quem abrigava as matérias investigativas. Essas organizações são fundadas normalmente por jornalistas que deixaram os veículos tradicionais, querendo tocar esse novo projeto. A mais conhecida chama-se ProPublica, situada em Nova York. Elas se sustentam através de fundações filantrópicas, doares e escolas de jornalismo. Essa junção faz com que o jornalismo investigativo ganhe uma sobrevida. Apesar de uma equipe de jornalistas reduzida e um orçamento modesto, o que vale é a vontade dos profissionais em prol do interesse público. Aos poucos, as matérias produzidas nesses meios vão sendo utilizadas na grande imprensa. A ProPublica foi o primeiro portal da internet a vencer o Prêmio Pulitzer, o prêmio Esso americano.
Aqui no Brasil, foi criada a Pública, também nos moldes da organização americana.
A redação da ProPublica comemorando o Prêmio Pulitzer.

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