Outra questão é quando o repórter esta com uma fonte exclusiva, que pede para não ser gravada e o profissional liga o gravador e o deixa gravando em seu bolso. Também tem de se relativizar. Gravar a sonora da fonte é uma garantia para o jornalista, pois se o entrevistado resolve dar declarações polêmicas, de cabeça quente, atira para todos os lados e depois se arrepende, o profissional pode provar que a fonte falou isso. Normalmente, o arrependido liga para a redação e pede para não publicarem a entrevista concedida por ele. O jornal pode até voltar atrás, mas o ideal é que publiquem do mesmo modo e se a fonte negar, existem provas concretas.
É difícil sair julgando qualquer caso como anti ético. Defender o bem público tem que ser, sempre altamente considerado, revelar informações em que o povo está sendo lesado é dever do jornalista. Saber até onde é ético ou não é impossível, vai de cada cidadão. Aquela velha frase, muitos "coleguinhas" podem estar te massacrando, mas o importante é "deitar a cabeça no travesseiro e estar tranquilo consigo"